sábado, 28 de janeiro de 2012

Motivos para Reforma na Igreja

                           

Na verdade são muitos os motivos que fazem necessário uma reforma plena, no que se refere  a  liderança da igreja de hoje. Mas vamos enumerar três deles, que no ponto de vista de Deus, pelo menos de acordo com algumas escrituras  são  de  relevância maior para o tempo atual, e de uma forma geral podemos chamar a esse tempo de uma “estação de transições no Reino, em todos os aspectos”. Vamos extrair de uma escritura, que se refere a vida de Saul, o primeiro rei de Israel, alguns princípios que nos permitirá, visualizar o porquê se faz necessário, reformar  a configuração  da liderança  no corpo de Cristo. E um dos maiores obstáculos que  podemos  encontrar nesta transição é, a resistência de homens que não querem abrir mão de suas posições cômodas e de grandes privilégios, que este “status quo”  lhes proporciona.  Mas primeiro, vamos estudar alguns aspectos e circunstancias em que o povo de Israel estava vivendo. Aspectos esses que contribuíram para que o povo pedisse a Samuel que lhes constituísse sobre eles um rei. Vamos olhar para este quadro que  antecedeu a ascensão e queda  do ministério de Saul.

   

De certa forma o reinado de Saul inaugurou também, um tempo de transição, no que diz respeito ao modo em que o povo de Israel era liderado, antes dele ser ungido rei. Porque após a entrada do povo na terra de Canaã, os juizes foram o tipo de liderança que o Senhor suscitou Jz 2:16, isto após a morte de Josué. Então toda vez que eles  se desviavam dos caminhos de  Deus, Ele os entregava as nações inimigas, que os oprimiam, até que eles clamavam a Deus por liberdade, então Deus  levantava um juíz, e era com  ele que os livrava do mal. Todavia, após a morte desse juíz, eles voltavam a pecar ainda mais contra o Senhor, que da mesma forma de antes, os entregava aos seus espoliadores Jz 2:14.


O fato é que a liderança dos juízes não teve muita influência sobre o povo, em se tratando de faze-los obedecer aos mandamentos de Deus. Eles não eram tão respeitados, porque eram como moveres passageiros, Israel era nesse tempo como uma cana  agitada pelo vento (Jz 2:17 )
Assim o livro de Juízes segue com várias sucessões de “opressão e libertação”
Porém no decorrer dos fatos há algo que nos chama a atenção, é que em três versos de capítulos diferentes, se faz perceber uma necessidade, que de certa forma  “justificava” a má conduta do povo, tanto individual quanto coletiva.

Juízes 17:6
“Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que achava mais reto”

Juízes 19:1
Naqueles dias, em que não havia rei em Israel, houve um homem levita, que,  peregrinando nos longes da região montanhosa de Efraim, tomou para si uma concubina de Belém de Judá.

Juízes 21:25
“Naqueles dias, não havia rei em Israel, cada um fazia o que achava mais reto”

Então isto nos quer fazer entender, que os Juízes não foram capazes de trazer governo (interno) ao povo, para que houvesse  cumprimento da lei. Eles tinham a legislação ( a lei), porém não tinham  um sistema governamental (rei ou profeta) que estabelecesse a conduta moral-religiosa, Sócio-economica, entre o povo. Não havia organização, eles viviam  num tipo de anarquia, cada um andava de acordo com seus próprios  conceitos, do que  achavam certo ou errado aos seus olhos, estavam outra vez comendo da arvore do bem e do mal, a qual Deus tinha proibido ao homem do Edem.  Assim eles  chegaram a cometer pecados como os das cidades  de, Sodoma e Gomorra, compare estes dois textos( Gn 19: 4,5 e Jz 19:22,23 )

Isto não é só história bíblica, a verdade é, que temos muitos princípios por trás destes textos, que nos  permitem  trazer praticidade para o contexto atual em que vivi a igreja. Vamos citar alguns;

1-    Nenhum movimento passageiro é capaz de trazer cumprimento a palavra de Deus no tempo  presente, da mesma forma que os juízes não foram eficazes, para fazer o povo andar nos mandamentos de Deus.
2-    Simples moveres de atividades como;  festividades locais, festas do ciclo de oração ou da mocidade, gravações de cds em estádios lotados, campanhas de quaisquer tipo, não são suficientes  para o cumprimento do propósito de Deus, que é a implementação do seu reino, para que toda a terra veja sua gloria.
3-    Mesmo que o povo sinta a presença do Senhor, quando são sacudidos de um lado para o outro, por estas atividades religiosas, isto não é sinal de aprovação de Deus.
4-    A falta  do rei (governo interno) que pode trazer ao povo, um sistema organizacional, de modo que mostre autoridade por meio da lei do reino (a palavra de Deus) quais são os deveres e direitos de seus cidadãos, faz com que o povo se torne individualista, sem direção e sem destino comum.
5-    O sistema governamental do rei (os cinco ministérios que foram repartidos  por Cristo Ef 4:11) quando colocados em funcionalidade, deve  entre outras coisas, trazer unidade de propósito, e estabelecer uma sinergia entre a maneira de pensar e agir de cada cidadão do reino, visando alcançar  o “telos” da intenção de  Deus, que beneficiará todo o corpo, (Estatura de varão perfeito) Para  reinar na terra.

Estes são apenas alguns princípios que podemos extrair de imediato, do que temos lido no livro dos Juizes. Na verdade este era o ambiente que antecedeu o estabelecimento do primeiro rei em Israel.  Agora vamos olhar para a ascensão de Saul como  rei, e detectar porque ele acabou sendo rejeitado por Deus.  Assim saberemos quais foram estes erros, que mesmo tendo demorado 40 anos, para que Deus levanta-se outro governo (Davi), lhe custou a liderança de Israel.
 
O povo de Israel  pede um rei 

  I Samuel 8:1   Tendo Samuel envelhecido, constituiu seus filhos por juízes sobre Israel.  
8:2   O primogênito chamava-se Joel, e o segundo, Abias; e foram juízes em Berseba.  
8:3   Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram o direito.  
8:4   Então, os anciãos todos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá,  
  8:5   e lhe disseram: Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações.  

Perceba que neste tempo, o povo de Israel já não estava satisfeito, com o tipo de liderança operante (juizes), mesmo porque  os filhos de Samuel, não estavam funcionando bem, como seus substitutos, eles não tinham o mesmo caráter de seu pai, mas ao contrario se tornaram corruptos.  Então os anciãos do povo vinheram  até Samuel e lhes disseram; “queremos um rei ”, mais   este pedido não agradou a Samuel, então ele  ora a Deus para saber sua opinião sobre este assunto.


  I Samuel 8:6   Porém esta palavra não agradou a Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos governe. Então, Samuel orou ao SENHOR. 8:7   Disse o SENHOR a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele.  8:8   Segundo todas as obras que fez desde o dia em que o tirei do Egito até hoje, pois a mim me deixou, e a outros deuses serviu, assim também o faz a ti. 8:9   Agora, pois, atende à sua voz, porém adverte-o solenemente e explica-lhe qual será o direito do rei que houver de reinar sobre ele.

Observe qual foi a resposta de Deus, ele disse para  Samuel que ouvisse  o pedido do povo, contudo o alertou que na verdade o povo estava rejeitando não a ele, mas a Deus. Porque o rei,  o qual o Senhor queria dar para Israel, não era um homem rei (sistema físico de governo), porém era um rei Espiritual (governo interno - Cristo), mas o povo ainda não entendia e nem estava preparado para isto.



É  exatamente o que estamos buscando hoje, governo interno, é Cristo reinando em nós pelo Espírito, para manifestar a gloria do Pai sobre toda a face da terra. Deus já não esta mais satisfeito, (nem nos)  com moveres de lideranças que buscam manifestar o “externo”, grandes templos, grande quantidade de membros, vazios por dentro e enfeitados por fora, grandes festividades.    não é mais a  gravata, o crachá, os diplomas e a quantidade de membros que determinam o sucesso  de uma liderança na igreja perante Deus.   Mas é sim, a graça, a unção, o caráter de Cristo, um estilo de vida em obediência, um reino interno  que o manifeste  cem por cento, é isto o que Deus está requerendo da liderança no tempo de  hoje, que  execute sua vontade cabalmente!


Deus quer homens maduros, que equipe o povo para alcançar a estatura plena em Cristo e impactar o seu meio ambiente. Que entendam o propósito de Deus, é o que estamos precisando. Que sabem que chegou o tempo de trazer pleno cumprimento aos decretos divinos. Que já não estejam interessados em brincar de igreja, de estarem envolvidos em simples atividades religiosas como, campanhas de bênçãos, de prosperidades, de libertações, de jejuns infindáveis, culto-shows  etc. Todas estas coisas só servem para entretenimento do povo, mas não tem eficiência  nenhuma para o seu amadurecimento, Deus precisa de pessoas maduras, de filhos adultos,  não de pessoas como cana (crianças), agitadas pelo vento.

Saul é ungido rei de Israel

I Samuel 9:15   Ora, o SENHOR, um dia antes de Saul chegar, o revelara a Samuel, dizendo:  
  9:16   Amanhã a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por príncipe sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo das mãos dos filisteus; porque atentei para o meu povo, pois o seu clamor chegou a mim.  
9:17   Quando Samuel viu a Saul, o SENHOR lhe disse: Eis o homem de quem eu já te falara. Este dominará sobre o meu povo.  
I Samuel 10:1   Tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Não te ungiu, porventura, o SENHOR por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel?

Então Deus atendeu o pedido do povo, deu-lhe um rei de acordo com o coração deles.  O Senhor conhecia o modo de pensar de seu povo, e lhe antecipou um governante que refletisse exatamente o caráter deles.

Unanimidade do povo em fazer Saul rei


 Então Samuel reuniu todo o povo e lançou sorte sobre as tribos, e a sorte recaiu sobre a tribo de Benjamim. Depois sorteou entre as famílias de Benjamim, e foi escolhido Saul. Repare que Saul estava escondido, isto nos fala de não se ter convicção interna  para operar na responsabilidade presente, mesmo assim o povo quando o viu foi unânime em confirma-lo como rei.  Saul representa um a liderança que é movida por circunstancias externas. Observem que no caso de Saul não houve uma preparação, simplesmente o escolheram e pronto, “ Eis aqui, temos um rei”

I Samuel 10:23   Correram e o tomaram dali. Estando ele no meio do povo, era o mais alto e sobressaía de todo o povo do ombro para cima.   10:24   Então, disse Samuel a todo o povo: Vedes a quem o SENHOR escolheu? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então, todo o povo rompeu em gritos, exclamando: Viva o rei.

I Samuel 11:15   E todo o povo partiu para Gilgal, onde proclamaram Saul seu rei, perante o SENHOR, a cuja presença trouxeram ofertas pacíficas; e Saul muito se alegrou ali com todos os homens de Israel. 


Agora Saul como rei de Israel traz o primeiro livramento ao povo, contra os amonitas, daí então o povo mais uma vez confirma-o como seu rei.  Tudo esta correndo bem até chegarmos ao capitulo 13, que fala  sobre a guerra  de Israel contra os filisteus. Na verdade Saul não encontrou dificuldades em vencer os amonitas, mas agora estes demônios  “filisteus” oferecem mais perigo. Em tempos passados eles haviam derrotado varias vezes a Israel, e os tinham subjugado com  impostos, de forma que eles tinham se acomodado com a situação, até que Deus levanta  um  mover  apostólico chamado sansão. Juizes  13:1-5

Os filisteus representam principados e potestades que incessantemente militam contra a nossa vida, querendo nos impedir de manifestar os desígnios de Deus na terra. Eles  tem a pretensão de nos destruir, porém  não podem faze-lo, mas podem nos tornar escravos de uma mentalidade errada (trevas-ignorância), de doutrinas que  parecem  ser de Deus e não são!  Doutrinas estas que nos tornam cômodos em posições passivas, que nos suprimem entre quatro paredes com medo do mundo exterior. São estes os mesmos que nos fazem compor canções  que expressão, não  a Deus, mas a  nossa irresponsabilidade e covardia  perante os decretos que devíamos executar no tempo presente,  para  a gloria de Deus.

 Ambivalência na liderança de Saul



Agora Saul chega no meio de seu reinado em  Israel. Ele tinha escolhido para si, alguns homens de guerra, no total três mil  homens.  Dois  mil ficou com ele, na região de Betel, e os outros mil estavam com Jônatas em Gibeá de Benjamim, e  o resto do povo despediu para suas casas. Agora preste atenção que este numero de homens é bem inferior ao numero dos filisteus, no verso 13:5

I Samuel 13:5   Reuniram-se os filisteus para pelejar contra Israel: trinta mil carros, e seis mil cavaleiros, e povo em multidão como a areia que está à beira-mar; e subiram e se acamparam em Micmás, ao oriente de Bete-Áven.


No verso 6 e 7 os homens de Israel começaram a olhar a quantidade de filisteus, que tinha se juntado contra eles, então pouco a pouco começaram a se dispersar e  esconder-se aonde podiam.

Agora no verso 8 e 9, está é uma das atitudes  que levou Deus a rejeitar  Saul como rei de Israel.

I Samuel 13:8   Esperou Saul sete dias, segundo o prazo determinado por Samuel; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo se foi espalhando dali.  
13:9   Então, disse Saul: Trazei-me aqui o holocausto e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto.

Ele mal acabou de sacrificar, e Samuel apareceu. Agora repare na desculpa dele a Samuel;

I Samuel 13:11   Samuel perguntou: Que fizeste? Respondeu Saul: Vendo que o povo se ia espalhando daqui, e que tu não vinhas nos dias aprazados, e que os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás,  
13:12   eu disse comigo: Agora, descerão os filisteus contra mim a Gilgal, e ainda não obtive a benevolência do SENHOR; e, forçado pelas circunstâncias, ofereci holocaustos..

É importante compreendermos que a obediência pela metade é considerada por Deus desobediência. Veja que suas desculpas estão baseadas nas circunstancias;


1-     Viu o povo se espalhando (só confia na quantidade e não em Deus, se seus membros não concordarem ele não faz)
2-     Samuel ainda não tinha chegado (não tem perseverança para executar plenamente o mandamento) O mandamento completo era esperar os sete dias e a vinda do profeta, mas ele só obedeceu a metade do decreto
3-     Teve medo do ataque filisteu (não tem tanta convicção de que Deus está com ele)

Isto é uma atitude ambivalente.

Ambivalência;  caráter de quem apresenta dois aspectos ou valores em circunstancias adversas, estado de quem experimenta  ao mesmo tempo sentimentos opostos.
Na verdade Saul estava dizendo a Samuel,  que ele tinha desobedecido ao mandamento de Deus por causa da pressão circunstancial. Mas a resposta de Samuel a isto é;

I Samuel 13:13   Então, disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente em não guardar o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te ordenou; pois teria, agora, o SENHOR confirmado o teu reino sobre Israel para sempre.  
13:14   Já agora não subsistirá o teu reino. O SENHOR buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou. 

Por causa da desobediência, Saul perdeu a liderança de Israel. Na verdade ele ainda ficou como rei por muito tempo 40 anos, mas já  tinha  sido reprovado por Deus.  Esta situação nos faz lembrar do episodio  em que o povo de Israel não quis  entrar na terra que o Senhor tinha prometido. Em apenas dois anos e meio eles conseguiram encher o cálice. Eles tinham entrado em pânico por causa do relatório dos espias (e estes eram lideres do povo), que disseram; eles estão em maior numero, são de estatura elevada e moram em fortalezas. Os  mesmos argumentos  de Saul, circunstancias visíveis X obedecer ao decreto de  Deus.

Deus já não aceita mais uma liderança Saul, uma liderança fraca, que se baseia na quantidade de pessoas que  cercam o seu ministério, que muda seu caráter conforme as circunstancias, que sofre influencia e teme mais o abandono das pessoas do que obedecer ao mandamento de Deus.  Este tipo de liderança já não tem vida para Deus, ela já morreu, só falta se  consumar. Enquanto isso Deus prepara uma liderança que seja melhor do que ele, conforme seu coração.  Jr 3:15

Temos visto em nossas igrejas, lideres que são controlados pelos membros (espírito de Jezabel), que não tem coragem de falar a verdade de Deus para as pessoas, e quando falam é só pela metade, porque se não elas vão se ofender e irão embora com suas ofertas e dízimos para outras igrejas, então seus ministérios corre o risco de acabar, pelo menos é o que eles pensam. Isto é inaceitável para Deus. I Reis 12: 25-33, eles temem mais a perda de suas posições, do que a Deus.

Saul é uma liderança que não sabe discernir o tempo, por isso não possui estratégias eficientes para implementar a vontade de Deus, ao contrario, opera de forma rigorosa sobre o povo, causando perda ao invés de avanço.

Samuel 14:24   Estavam os homens de Israel angustiados naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão antes de anoitecer, para que me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de provar pão
  
Proibições religiosas só geram extremismos da parte do povo.

  I Samuel 14:31   Feriram, porém, aquele dia aos filisteus, desde Micmás até Aijalom. O povo se achava exausto em extremo;  
14:32   e, lançando-se ao despojo, tomaram ovelhas, bois e bezerros, e os mataram no chão, e os comeram com sangue.

A liderança Saul não tem visão para reconhecer as pessoas que lhe são de grande importância, antes se opõem a eles.
I Samuel 14:45   Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jônatas, que efetuou tamanha salvação em Israel? Tal não suceda. Tão certo como vive o SENHOR, não lhe há de cair no chão um só cabelo da cabeça! Pois foi com Deus que fez isso, hoje. Assim, o povo salvou a Jônatas, para que não morresse.


Agora vamos olhar para a  chance que Deus concedeu a Saul, a esta liderança, para que saísse de cena  tendo pelo menos feito algo para Deus, capitulo 15.

Quando o povo de Israel estava em peregrinação do Egito a Canaã, no caminho os Amalequitas atacaram os Israelitas  que estavam na retaguarda,  todos os desfalecidos  que iam por ultimo, que estavam abatidos e afadigados, não temendo a Deus.

  Êxodo 17:14   Então, disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu
17;15E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O SENHOR É Minha Bandeira.  
17:16   E disse: Porquanto o SENHOR jurou, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração

Então este é o quadro, Deus envia Samuel a Saul, que diz para ele;  o Senhor o mandou exterminar os Amalequitas totalmente, por causa do que ele fez a Israel, pondo-se em seu caminho para o atacar. E a ordem é que você mate todos, tanto homens, mulheres, crianças e todos os animais, sem exceções.  Desta forma Saul convocou duzentos e dez mil homens e formou uma emboscada para ameleque.   Porém novamente Saul desobedece a  Deus, não cumprindo o seu mandato. Ele matou todo o povo, deixou vivo o rei (a mentalidade produtiva) e com   medo de  seus homens, permitiu que estes poupassem o melhor dos animais com a intenção de sacrificarem a Deus. Desta vez Deus fala para Samuel;  “Tenho me arrependido de haver estabelecido Saul rei, porquanto deixou de me seguir e não executou minhas palavras”

Agora repare que Samuel ao ouvir isso se entristeceu, e começou a interceder por Saul. Aqui há um principio muito interessante, uma vez que você se rebelou contra a palavra de Deus, não há intercessão  que dê jeito! Tem que haver arrependimento, para poder se salvar, mas perde a autoridade no Espírito. I Samuel 16:14

Então Samuel espera por ele um pouco, depois é avisado que Saul foi para o Carmelo.  Veja que Saul ergueu um monumento em sua própria honra, achando ele que tinha obedecido ao Senhor e, depois disso foi para Gilgal afim de sacrificar o despojo! Isto é uma atitude típica de quem tem certeza de ter cumprido o mandato do Senhor, mas o profeta vem,  então sua confiança se torna  rebelião.   “Então Saul diz a Samuel; eu segui as instruções do Senhor”  Já conhecemos a historia. Agora quero enfatizar alguns princípios  que fizeram com que Deus o rejeitasse totalmente. I Samuel 15:1 - 24  

I-                  Saul teve uma atitude rigorosamente religiosa; vs 15, 21
II-              Não discerniu o tempo da exatidão profética; vs 18
III-           Demonstra  novamente ambivalência, teme mais os  homens do que a Deus; vs  24
A resposta de Samuel a isto é;
I- melhor é obedecer do que sacrificar
II- a rebelião é como pecado de feitiçaria
III-a arrogância é como a idolatria.

Depois desse episodio, Saul ficou totalmente sem direção, isto acontece com quem despreza a unção profética.  No capitulo 16:14, vemos que o Espírito do Senhor se retirou dele e, da parte do Senhor um espírito maligno, começou a atormenta-lo.
Nesse tempo Davi já tinha sido ungido rei, por Samuel, então os oficiais de Saul lhe falaram sobre um homem da família de Jessé que tocava harpa e também era guerreiro, então assim Davi começou a servir Saul.
Depois acontece o desafio de Golias aos Israelitas, mas ninguém é capaz de o  vencer, porém Davi se oferece para lutar contra o filisteu e o vence. Por causa disso Saul começou a invejar Davi e, chega ao extremo de  querer  mata-lo. Davi por sua vez poupa sua vida duas vezes, mesmo assim Saul não se arrepende de sua má conduta.

Enfim chegamos ao capitulo 28, onde os filisteus se preparam para guerrear contra Israel, a essa altura Samuel já tinha morrido, ou seja Saul não tinha mas a direção do profeta, ele quando viu o acampamento do inimigo ficou apavorado, com muito medo. Tempos atrás Saul tinha expulsado os médiuns e os que consultavam os espíritos. Saul por causa do medo que teve dos filisteus consulta a Deus, mas Ele não responde, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profeta.

Veja que isto que aconteceu com Saul, ainda se repete hoje, muitos  lideres por causa de sua desobediência em não querer dar ouvidos a direção profética, (sendo que a maioria das igrejas brasileiras ainda não aceitam o ministério de profeta e apóstolo) estão sem saber o que fazer, por isso começam a entrar em  campanhas intermináveis  para não perder o controle sobre o povo, desta forma começam a gerar multiformes atividades religiosas, que só servem para preencher o tempo. Esta  liderança ainda faz parte do reino, mas já não possuem a freqüência atual do Espírito para se comunicar com Deus, por esta razão eles começam a ressuscitar  moveres mortos no tempo e ainda por cima por meio de um veículo que Deus proibiu (necromancia), isto fala daquilo que já morreu mas que ainda nos parece um espírito familiar em  essência (moveres inoperantes no tempo).

Saul ao invés de reconhecer a Davi rei e profeta  (apóstolo e profeta) como sendo o mover presente de Deus para lhe trazer direção, ele o quer matar, assim também hoje alguns lideres por meio de suas teologias, não reconhecem a restauração dos ministérios de apóstolo e profeta, antes  os matam por suas doutrinas de Jezabel, e ainda fazem para eles sepulcros caiados dizendo; estes ministérios  já não estão em operação hoje, foram só para o começo da igreja!! Afirmam eles como os escribas e fariseus que Cristo repreendeu em Mateus  23:29-31.

A  palavra “médium” é o termo grego nekromantéia, nekrós-cadaver +mantéia-advinhação.

Continua ... 





    

    





  

 TRÊS MOTIVOS PELOS QUAIS DEUS ESTÁ MUDANDO A 

LIDERANÇA DA IGREJA

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