sábado, 28 de janeiro de 2012

Características do obreiro eficiente


Primeiramente este estudo tem como objetivo propor a ajudar os obreiros da Igreja de Deus a serem eficientes e cumprirem com qualidade seu serviço, tanto para Deus quanto para a liderança da igreja e os membros da nossa comunidade.

Biblicamente falando a primeira vez que aparece o conceito de diácono ou obreiro no Novo Testamento é no livro de Atos 6:2,3   por causa de uma necessidade de servir às mesas os apóstolos escolheram sete homens dentre os discípulos com características peculiares. Para começar nosso estudo vejamos quais eram;

  • No verso 3, eles começaram a caracterizar as pessoas que deveriam ficar responsáveis pela função de servir as mesas e auxiliar os apóstolos em suas necessidades. Eles deviam ter três qualidades:
  • Qualidade moral e ética;
  • Qualidade espiritual;
  • Qualidade intelectual.

Isto pode ser comprovado pelo próprio texto.

1.      Bom testemunho; o obreiro deve ser alguém que tenha um bom testemunho diante de Deus e dos homens, para não haver brechas usadas pelo o inimigo e que venham a  gerar escândalo e confusão. Também deve ter um bom testemunho dentro de sua casa, esposo (a) e filhos.
2.      Cheios do Espírito Santo; o obreiro para ser eficiente no seu serviço deve estar continuamente cheio do Espírito, pois só assim estará sensível para escutar a voz de Deus e ser por Ele direcionado. Também porque essa é a única forma a qual poderá ministrar as outras pessoas, orar por cura, profetizar, trazer um conselho da parte de Deus par os aflitos etc. Essa plenitude é alcançada pela oração, leitura e estudo da palavra, louvor e ações de graças a Deus em nome de Jesus.
3.      Sabedoria; o obreiro deve ter sabedoria das experiências humanas e a que vem de Deus, e estas devem ser aprovadas por sua boa conduta e não só por palavras. Pois a sabedoria de Deus é primeiramente pura, pacifica, amável, compreensiva, misericordiosa, imparcial, sincera e cheia de bons frutos. Tiago 3:17,18.

Um ponto de reflexão

O obreiro precisa saber que o seu caráter é de suma importância no cumprimento de seu oficio. Muitos têm se enganado por medirem seus ministérios pela manifestação de dons espirituais, esquecendo de edificarem um caráter de excelência.

Os dons espirituais são muito importantes, mas não forjam o caráter excelente, porém o caráter (frutos do Espírito) é fundamental pra o desenvolvimento dos dons, ele é formado através de uma intima relação com Deus e obediência a liderança da igreja. Temos sempre que lembrar da dura exortação de Cristo em Mateus 7:21 - 23.

Princípios propostos a ajudar na função de obreiro

  • O obreiro deve ter a consciência que ele esta na igreja para servir e não para ser servido. Nosso maior exemplo é Cristo. Mateus 20:25-28 – Filipenses 2:5-7. Jo 13:1-17.
  • O serviço aos santos é exercido por uma equipe, não é o show de uma única pessoa. Efésios 4:16.
  • O obreiro deve também servir com seus dízimos, ofertas e votos, servindo de modelo aos demais. Lucas assim agia com Paulo.
    • O obreiro deve entender as diferentes responsabilidades e ser obediente, aos líderes, como pastores e evangelistas... Hebreus 13:7,17.
  • O obreiro deve ser maduro para suportar a repreensão quando necessário, pois muitos acabam sendo muito sensíveis e se ofendem facilmente com a liderança e se afastam.
  • O obreiro não deve expor as fraquezas de sua liderança, mas ao contrario orar por eles. Hebreus 5:1, 2.
  • Ele deve ser flexível no serviço, isto é esta preparado e disposto para toda a obra, desde lavar os banheiros da jgreja até ser usado no púlpito se necessario e requisitado.
  • O obreiro não pode possuir um ânimo dobre, sim – não, não – sim, deve ter uma só palavra, sim – sim ou não – não, pois quem assim não procede é frívolo e não se pode contar com ele em relação às responsabilidades da casa do Senhor. I Timoteo 3: 8 – Tiago 1:5 -8.
  • Deve servir com um coração humilde e sem egoísmo, considerando os outros maiores do que a si mesmos. Romanos 12;10 – Filipenses 2:3,4 – Atos 20:35.
  • O obreiro deve ter um coração resoluto para que possa cumprir com a responsabilidade que lhe foi dada.
  • Deve esta em unidade com a liderança e os demais obreiros, isso trará força aos propósitos da igreja. I Corintios 1:10  Filipenses 2:2Salmos 133:1 – 3.
  • O obreiro deve saber o limite de sua função para respeitar a função do outro. Mas isso não quer dizer que ele só possa fazer uma coisa, ao contrario isso é para que ele não venha a atropelar a responsabilidade que não é sua. Porém deve esta disposta para o que for necessario. Romanos 12:3-8.
  • Cumpre ao obreiro não ser fofoqueiro, murmurador, rebelde e nem iracundo, mas sim manso, moderado e alegre no servir,
  • Ele deve acrescentar a sua fé, as sete qualidades na prática de sua função, para servir com excelência;
Deve acrescentar a sua fé no servir a virtude, a virtude o conhecimento, o conhecimento o domínio próprio, o domino próprio a perseverança, a perseverança a piedade, a piedade a fraternidade e a fraternidade o amor. II Pedro 1: 5 – 11.
·         O obreiro tem por obrigação ser um excelente manejador da palavra de Deus, isto é conhecer com profundidade a sã doutrina bíblica, para não sucumbir a heresias e poder alertar a quem esta sendo enganado. Efésios 4:14 – Timoteo 2:15; 3:16 – Atos 17:11.
·         Obreiro que não tem profundidade na palavra e compromisso superficial estará exposto a ser roubado pelo diabo. Mateus 13:18,19.



Relação obreiro – líder

O obreiro deve ter claro em sua mente que o sucesso de seu trabalho passa pelo tipo de relacionamento que ele mantem com os lideres de sua igreja. Essa relação vertical deve ser de respeito, confiança, comunicação, fidelidade e sinceridade, pois só dessa forma haverá crescimento e reconhecimento da parte dos lideres. Numa palavra, Deus honra a quem honra os que Ele colocou em posição de liderança. I Corintios 12:28.

Exemplo disto é a vida dos discípulos de Cristo, que ao obedecerem e honrarem o filho de Deus foram honrados depois pelo Pai. Também temos no Antigo Testamento alguns exemplos preciosos sobre líderes e servos.

Moisés (líder) e Josué (servo)


Podemos aprender muito sobre serviço examinando a vida de homens de Deus como Moisés e Josué.
  1. Josué obedecia a Moisés e era vitorioso nas batalhas. Êxodo 17a:10 Fez josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque;
  2. Josué sempre acompanhava seu líder em suas experiências com Deus. Êxodo 24:13 Levantou-se Moisés com josué, seu servidor; e, subindo Moisés ao monte de Deus (...)
  3. Josué por sua fidelidade a Moisés participava das experiências Espirituais de seu líder no lugar de intimidade com Deus. Êxodo 33:11 Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo; então, voltava Moisés para o arraial, porém o moço josué, seu servidor, filho de Num, não se apartava da tenda.
  4. Tem zelo pelo ministério de seu líder. Números 11:28 josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus escolhidos, respondeu e disse: Moisés, meu senhor, proíbe-lho.
  5. A fidelidade e obediência de Josué a liderança de Moisés fez com que ele se tornasse o herdeiro da unção e autoridade que estava em Moisés. Números 27:18-20, Disse o SENHOR a Moisés: Toma josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos (...)
  6. Josué se tornou um grande líder em Israel, pois só quem um dia serviu com fidelidade e submissão pode vir a ser um líder de sucesso.

Elias (líder) e Eliseu (servo)

  1. Elias grande profeta em Israel no tempo do reinado de Acabe, quando estava próximo de cumprir seu ministério O Senhor lhe mandou ungir Eliseu para ser seu sucessor. 1 Reis 19:16 A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.
  2. Eliseu sacrificou seu modo de viver em prol da causa de Elias e sua visão. Reis 19:21 Voltou eliseu de seguir a Elias, tomou a junta de bois, e os imolou, e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se dispôs, e seguiu a Elias, e o servia. 
  3. Devemos ter sempre em mente que há um preço a pagar no servir. Jesus já havia nos exortado em Lucas 14:25-33. Foi exatamente o que Eliseu fez nessa passagem, deliberou em seu coração em deixar para trás sua velha vida e começar uma nova.
  4. Eliseu foi fiel a Elias até o fim, perseverando em segui-lo. 2 Reis 2:2 Disse Elias a eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel. Respondeu Eliseu: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, desceram a Betel.
  5. Como consequencia de seu serviço de obediencia e perseverança herdou a porção dobrada da unção de Elias. 2 Reis 2:9 Havendo eles passado, Elias disse a eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito.

Outros exemplos
Eli e Samuel
Saul e Davi

Repentinamente leva muito tempo
É importante acentuar o tempo que esses homens serviram para depois se tornarem lideres;
  • Josué serviu Moisés por 40 anos;
  • Eliseu serviu Elias por aproximadamente 13 anos;
  • Samuel serviu a Eli 10 anos;
  • Davi serviu a Saul uns 10 anos.
  • Os discipulos serviram a Cristo por 3 anos.
Percebemos que há um tempo entre o chamado e o comissionamento, o qual devemos respeitar. Tudo isso dependerá primeiro da vontade e plano de Deus, segundo de nossa cooperação com Ele e nossa liderança.


Força e honra no nome de Jesus para a gloria de Deus!!!!

Presb: José Alves de O

Reformadores Históricos


                        (Wyclif - 1329-1384) reformista inglês - tradutor bíblico

VISÃO GERAL
Um século e meio antes que a Europa entrasse na Reforma Protestante, um estudioso de Oxford estava plantando as sementes. Ele liderou a primeira tradução da bíblia do latim para o inglês.
Nascido em Yorkshire, Wycliffe estudou na Universidade de Oxford aonde recebeu um doutorado em teologia em 1372. Ele logo se tornou o teólogo mais eminente de seu tempo e usou isso para criticar o que ele via como excessos na igreja.
VISÃO REFORMISTA
Wycliffe tem sido chamado de "Estrela da Manhã do Reformismo" porque ele audaciosamente questionou a autoridade papal, criticando a venda de indulgências (que supostamente livrava a pessoa do castigo no purgatório), renegava a existência da doutrina aonde se diz que o pão e o vinho se transformam no corpo e sangue de Jesus em si durante a comunhão e falava contra as hierarquias dentro da igreja. O papa reprovou Wycliffe pelos seus ensinamentos heréticos e pediu que a Universidade de Oxford o demitisse. No entanto, tanto a universidade quanto muitos líderes do governo ficaram do lado de Wycliffe, e assim, ele conseguiu sobreviver aos ataques do papa.
Wycliffe acreditava que o único jeito de sua luta prevalecer à autoridade abusiva da igreja seria disponibilizar bíblias ao povo em seus idiomas. Assim, eles poderiam ler por eles mesmos como cada um poderia ter um relacionamento pessoal com Deus através de Jesus Cristo - à parte da autoridade eclesiástica. Wycliffe e seus colegas terminaram o Novo Testamento por volta de 1380 e o Velho Testamento em 1382. Ele concentrou seus esforços no Novo testamento enquanto Nicholas de Hereford, um colega, fez grande parte do Velho Testamento. Wycliffe e seus funcionários, não tendo familiaridade com o grego, traduziram o texto do latim para o inglês.
Depois que terminou a tradução, Wycliffe organizou um grupo de paroquianos pobres para saírem pela Inglaterra pregando as verdades cristãs e ler as escrituras na sua língua materna para todos aqueles que quisessem ouvir a Palavra de Deus. Como resultado, a Palavra de Deus se tornou disponível para muitos ingleses.
OPOSIÇÃO
Wycliffe era amado e odiado ao mesmo tempo. Seus inimigos eclesiásticos não esqueceram de sua oposição ao poder deles e seu esforço bem sucedido de tornar as escrituras disponíveis a todos. Várias décadas depois de sua morte, eles o condenaram de heresia, desenterraram seus restos mortais, queimaram e jogaram suas cinzas no Rio Swift. Um dos colegas mais íntimos de Wycliffe, John Purvey (1353-1428), continuou o seu trabalho produzindo uma revisão de sua tradução em 1388. Purvey era um excelente aluno e seu trabalho foi muito bem recebido tanto pela sua geração como pelas que vieram depois. Dentro de menos de um século, a revisão de Purvey havia substituído a Bíblia Wycliffe original.


Jan hus
Jan Hus (Hussenic, Boémia do Sul, 1369 á Constança, 6 de julho de 1415) foi um pensador e reformador religioso. Ele iniciou um movimento religioso baseado nas idéias de John Wyclif. Os seus seguidores ficaram conhecidos como os Hussitas. A igreja católica não perdoou tais rebeliões e ele foi excomungado em 1410. Condenado pelo Concílio de Constança, foi queimado vivo.
Um precursor do movimento protestante (ver: Reforma Protestante), a sua extensa obra escrita concedeu-lhe um importante papel na história literária checa. Também é responsável pela introdução do uso de acentos na língua checa por modo a fazer corresponder cada som a um símbolo único. Hoje em dia a sua estátua pode ser encontrada na praça central de Praga.

SUA INFANCIA E ESTUDOS

Jan Hus, o famoso reformador da Boémia, nasceu em Hussenic(75 km s. s. w. de Praga) possivelmente a 6 de Julho de 1369, como se acredita, tendo sido queimado vivo em Constança a 6 de Julho de 1415. O nome Hus é a abreviação do seu lugar de nascimento, feita pelo próprio, em cerca de 1399; anteriormente era conhecido como Jan Hussenic, ou, em Latim, Johannes de Hussinetz. Seus pais eram Tchecos de poucas posses.
Teve de ganhar a vida cantando e prestando serviços na Igreja. Sentiu-se atraído pela profissão clerical não tanto por um impulso interior mas pela atração de uma vida tranqüila como clérigo. Estudou em Praga, onde terá estado por volta dos anos 80. Foi grandemente influenciado por Stanislaw ze Znojma, que mais tarde se tornaria seu amigo íntimo e finalmente um grande inimigo. Como estudante, Hus não mostrou grande distinção. Nos seus escritos usava freqüentemente citações de Wyclif. Era uma personalidade de temperamento quente. Em 1393 ele fez o Bacharelato em Letras, em 1394 o Bacharel em Teologia, e em 1396 O Mestrado. Em 1400 foi ordenado padre, em 1401 tornou-se reitor da faculdade de Filosofia, e no ano seguinte foi reitor da Universidade Carlos. Em 1402 foi nomeado também pregador na Igreja de Belém em Praga, onde pregava em língua checa.

INFLUENCI DE WYCLIFF NA BOÉMIA

No seguimento do casamento da irmã do rei Venceslau, Anne, com Ricardo II da    Inglaterra em 1382, os escritos filosóficos de Wyclif tornaram-se conhecidos na Boemia. Como estudante, Huss tinha sido atraído por eles, particularmente pelo seu realismo filosófico. A sua inclinação para as reformas eclesiásticas foi despertada pelos escritos teológicos de Wyclif. O chamado Hussismo das primeiras décadas do século XV não era mais do que Wyclifismo transplantado para solo Boêmio. Como tal continuou até à morte de Hus, tornou-se depois Utraquismo e seguidamente Taboritismo (ver também: Guerras Hussitas).
Os escritos teológicos de John Wyclif espalharam-se rapidamente pela Boemia, trazidos em 1402 por Jerônimo de Praga, renomado bacharel que havia estudado na Universidade de Oxford (onde Wyclif lecionara no século XIV) e que, mais tarde, tornou-se amigo e seguidor de Huss. Tais escritos causaram profunda impressão em Hus. A Universidade decretou-se contra as novas doutrinas, e em 1403 proibiu uma deputação sobre 45 Teses tiradas em parte de Wyclif. Sob a tutela do Arcebispo Zbyněk Zajíc (desde 1403), Hus gozou inicialmente de boa reputação. Em 1405 ele estava activo como pregador sinodal, mas o bispo foi forçado a depor contra ele devido aos ataques dele contra o sacerdócio.
Hus pregava o Sacerdócio Universal dos Crentes, no qual qualquer pessoa pode comunicar-se com Deus sem a mediação humana.


                                                  LUTERO (1483-1546)
                                                    Pai da reforma alemã

VISÃO GERAL
Há alguns anos atrás, quando as pessoas começaram a listar as pessoas mais importantes do segundo milênio, Martinho Lutero se encontrava no topo ou quase no topo da maioria das listas. Ele simplesmente mudou o mundo, se atrevendo a desafiar a corrupção da igreja católica romana e dando início a uma reforma social política e espiritual.
EBULIÇÃO DO PROBLEMA
Em 1517, Lutero foi despertado quando bem perto de onde ele estava John Tetzel, pregou uma indulgência aonde uma teologia crua foi acompanhada por um materialismo crasso. Lutero rapidamente protestou desenhando noventa e cinco teses para debate, as quais ele colou na porta da igreja em outubro 31, 1517. Quando foi traduzido e altamente circulado, essas teses causaram uma explosão de sentimentos contra a igreja que acabou com a indulgência. Em conseqüência disso a teologia de Lutero não podia mais passar desapercebida e ele sofreu imediatamente pressões eclesiásticas.  
RECONSTRUINDO UMA RELIGIÃO
Espalhar a reforma às paróquias formava uma parte essencial da reconstrução. Lutero viu claramente a necessidade por educação e publicou um apelo a escolas cristão em 1524, trabalhou com Melanchthon num plano para educação popular nas instruções para a visitação a Saxon em 1528 e pregou aos pais sobre mandar os seus filhos a escola em 1530. Tanto a instrução espiritual como a secular era necessária para curar a ignorância predominante no fim da Idade Média. Para ajudar os pastores a proverem isso, Lutero compôs uma obra chamada Large Catechism em 1528 e depois a mais famosa chamado de Small Catechism em 1529. Mais adiante ele fez uma exposição simples sobre o credo, a oração do Senhor, os dez mandamentos e os dois sacramentos. Ele também ofereceu formas de confissão, orações para hora da manhã e para a noite e para antes das refeições. Para suprir mais pastores e professores hábeis para a paróquia ele apoiou Melanchthon nas reformas universitárias, especialmente nas faculdades teológicas.
LEGADO
Essa figura humana tinha dons extraordinários. Talvez a coisa mais notável dele era a sua versatilidade. Sem ao menos ser um lingüístico excepcional ele tinha o domínio da linguagem bíblica. Esse domínio seguia de mãos dadas com um discernimento teológico raro. Lutero conseguia enxergar a fundo às perguntas teológicas e expressáva-se com uma originalidade e força impressionante. Lutero contribuiu mais do que a vasta maioria de dogmáticos para a teologia verdadeira. No entanto, Lutero não era nenhum acadêmico ou teorista teológico. Preocupações teológicas e pastorais o levaram a atacar as indulgências que derrubaram o sistema medieval. A sua habilidade lingüística produziu uma das melhores traduções bíblicas de todos os tempos. A sua combinação de conhecimento bíblico com a simplicidade gráfica de declaração e de realidade vital de fé fez dele um pregador eminente e efetivo. Por trás de tudo, é claro, tinha a sinceridade de uma pessoa que fora trazida a essa missão não por especulação abstrata mas pela realidade do pecado, graça, perdão e fé. Os seus trabalhos são todos vibrantes e desafiadores, pois eles não vieram somente do estudo, mas da vida e ação.
Lutero fez um trabalho que provavelmente nenhum outro poderia ter feito. Ele fez porque ele tinha a combinação necessária de aprendizado, discernimento, caráter e fé.
Fonte de pesquisa: Wikipédia – a enciclopédia livre e a Bíblia animada ILUMINA

                     A teologia da graça de Lutero

O desejo de obter os graus acadêmicos levaram Lutero a estudar as Escrituras em profundidade. Influenciado por sua formação humanista de buscar ir "ad fontes" (às fontes), mergulhou nos estudos sobre a Igreja Primitiva. Devido a isto, termos como "penitência" e "honestidade" ganharam novo significado para ele, já convencido de que a Igreja havia perdido sua visão de várias das verdades do cristianismo ensinadas nas Escrituras - sendo a mais importante delas a doutrina da chamada "Justificação" apenas pela fé. Lutero começou a ensinar que a Salvação era um benefício concedido apenas por Deus, dado pela Graça divina através de Jesus Cristo e recebido apenas com a fé.
Mais tarde, Lutero definiu e reintroduziu o princípio da distinção própria entre o Torá (Leis Mosaicas) e os Evangelhos, que reforçavam sua teologia da graça. Em conseqüência, Lutero acreditava que seu princípio de interpretação era um ponto inicial essencial para o estudo das Escrituras. Notou, ainda, que a falta de clareza na distinção da Lei e dos Evangelhos era a causa da incorreta compreensão dos Evangelhos de Jesus pela Igreja de seu tempo, instituição a quem responsabilizava por haver criado e fomentado muitos erros teológicos fundamentais.

          A controvérsia por causa das indulgências

Além de suas atividades como professor, Martinho Lutero ainda laborava como pregador e confessor na igreja de Santa Maria, na cidade. Também pregava habitualmente na igreja do Castelo (chamada de "Todos os Santos" - por causa de ali haver uma coleção de relíquias, estabelecidas por Frederico II de Sabóia). Foi durante este período em que o jovem sacerdote deu-se conta dos efeitos em se oferecer indulgências aos fiéis, como se fossem fregueses.
A indulgência é a remissão (parcial ou total) do castigo temporal que alguém permanece devedor por conta dos seus pecados, de cuja culpa tenha se livrado pela absolvição. Naquele tempo qualquer pessoa poderia comprar uma indulgência, quer para si mesmo, quer para um parente já morto que estivesse no Purgatório. O frade Johann Tetzel fôra recrutado para viajar através dos territórios episcopais do arcebispo Alberto de Mogúncia, promovendo e vendendo indulgências com o objetivo de financiar as reformas da Basílica de São Pedro, em Roma.
Lutero viu este tráfico de indulgências como um abuso que poderia confudir as pessoas e levá-las a confiar apenas nas indulgências, deixando de lado a confissão e o arrependimento verdadeiro. Proferiu, então, três sermões contra as indulgências em 1516 e 1517. Segundo a tradição, a 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas. Estas teses condenavam a avareza e o paganismo na Igreja como um abuso, e pediam um debate teológico sobre o que as Indulgèncias significavam. Para todos os efeitos, nelas ele não questionava diretamente a autoridade do Papa para conceder as tais indulgências.
As 95 Teses foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Ao cabo de duas semanas haviam se espalhado por toda a Alemanha e em dois meses por toda a Europa. Este foi o primeiro episódio da História em que a imprensa teve papel primacial, pois facilitava uma distribuição simples e ampla de qualquer documento.

O cativeiro babilônico

Lutero gerou polêmicas doutrinárias em seu "Prelúdio no Cativeiro Babilônico da Igreja", em especial no que diz respeito aos sacramentos.
  • Eucaristia - apoiava que fosse devolvido o "cálice" ao laicado; na chamada questão do dogma da transubstanciação, afirmava que era real a presença do corpo e do sangue do Cristo na eucaristia, mas rechaçava o ensinamento de que a eucaristia era o sacrifício oferecido por Deus.
  • Batismo - ensinava que trazia a justificação apenas se combinado com a fé salvadora em o receber; de fato, mantinha o princípio da salvação inclusive para aqueles que mais tarde se converteriam.
  • Penitência - afirmou que sua essência consiste na palavra de promessa de desculpas recebidas com fé.
Para ele, apenas estes três sacramentos podiam assim ser considerados, pois sua instituição era divina e a promessa da salvação de Deus estava conexa a eles; mas, em sentido estrito, apenas o batismo e a eucaristia seriam verdadeiros sacramentos, pois apenas estes tinham o "sinal visível da instituição divina": a água no batismo e o pão e vinho da eucaristia. Lutero negou, em seu documento, que a confirmação, o matrimônio, a ordenação sacerdotal e a extrema unção fossem sacramentos.

 Liberdade de um Cristão

Da mesma forma, o completo desenvolvimento da doutrina de Lutero sobre a salvação e a vida cristã foi exposto em "A liberdade de um cristão" (publicado em 20 de novembro de 1520, onde exigia uma completa união com Cristo mediante a palavra através da fé, e a inteira liberdade do cristão como sacerdote e rei sobre todas as coisas exteriores, e um perfeito amor ao próximo).

Motivos para Reforma na Igreja

                           

Na verdade são muitos os motivos que fazem necessário uma reforma plena, no que se refere  a  liderança da igreja de hoje. Mas vamos enumerar três deles, que no ponto de vista de Deus, pelo menos de acordo com algumas escrituras  são  de  relevância maior para o tempo atual, e de uma forma geral podemos chamar a esse tempo de uma “estação de transições no Reino, em todos os aspectos”. Vamos extrair de uma escritura, que se refere a vida de Saul, o primeiro rei de Israel, alguns princípios que nos permitirá, visualizar o porquê se faz necessário, reformar  a configuração  da liderança  no corpo de Cristo. E um dos maiores obstáculos que  podemos  encontrar nesta transição é, a resistência de homens que não querem abrir mão de suas posições cômodas e de grandes privilégios, que este “status quo”  lhes proporciona.  Mas primeiro, vamos estudar alguns aspectos e circunstancias em que o povo de Israel estava vivendo. Aspectos esses que contribuíram para que o povo pedisse a Samuel que lhes constituísse sobre eles um rei. Vamos olhar para este quadro que  antecedeu a ascensão e queda  do ministério de Saul.

   

De certa forma o reinado de Saul inaugurou também, um tempo de transição, no que diz respeito ao modo em que o povo de Israel era liderado, antes dele ser ungido rei. Porque após a entrada do povo na terra de Canaã, os juizes foram o tipo de liderança que o Senhor suscitou Jz 2:16, isto após a morte de Josué. Então toda vez que eles  se desviavam dos caminhos de  Deus, Ele os entregava as nações inimigas, que os oprimiam, até que eles clamavam a Deus por liberdade, então Deus  levantava um juíz, e era com  ele que os livrava do mal. Todavia, após a morte desse juíz, eles voltavam a pecar ainda mais contra o Senhor, que da mesma forma de antes, os entregava aos seus espoliadores Jz 2:14.


O fato é que a liderança dos juízes não teve muita influência sobre o povo, em se tratando de faze-los obedecer aos mandamentos de Deus. Eles não eram tão respeitados, porque eram como moveres passageiros, Israel era nesse tempo como uma cana  agitada pelo vento (Jz 2:17 )
Assim o livro de Juízes segue com várias sucessões de “opressão e libertação”
Porém no decorrer dos fatos há algo que nos chama a atenção, é que em três versos de capítulos diferentes, se faz perceber uma necessidade, que de certa forma  “justificava” a má conduta do povo, tanto individual quanto coletiva.

Juízes 17:6
“Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que achava mais reto”

Juízes 19:1
Naqueles dias, em que não havia rei em Israel, houve um homem levita, que,  peregrinando nos longes da região montanhosa de Efraim, tomou para si uma concubina de Belém de Judá.

Juízes 21:25
“Naqueles dias, não havia rei em Israel, cada um fazia o que achava mais reto”

Então isto nos quer fazer entender, que os Juízes não foram capazes de trazer governo (interno) ao povo, para que houvesse  cumprimento da lei. Eles tinham a legislação ( a lei), porém não tinham  um sistema governamental (rei ou profeta) que estabelecesse a conduta moral-religiosa, Sócio-economica, entre o povo. Não havia organização, eles viviam  num tipo de anarquia, cada um andava de acordo com seus próprios  conceitos, do que  achavam certo ou errado aos seus olhos, estavam outra vez comendo da arvore do bem e do mal, a qual Deus tinha proibido ao homem do Edem.  Assim eles  chegaram a cometer pecados como os das cidades  de, Sodoma e Gomorra, compare estes dois textos( Gn 19: 4,5 e Jz 19:22,23 )

Isto não é só história bíblica, a verdade é, que temos muitos princípios por trás destes textos, que nos  permitem  trazer praticidade para o contexto atual em que vivi a igreja. Vamos citar alguns;

1-    Nenhum movimento passageiro é capaz de trazer cumprimento a palavra de Deus no tempo  presente, da mesma forma que os juízes não foram eficazes, para fazer o povo andar nos mandamentos de Deus.
2-    Simples moveres de atividades como;  festividades locais, festas do ciclo de oração ou da mocidade, gravações de cds em estádios lotados, campanhas de quaisquer tipo, não são suficientes  para o cumprimento do propósito de Deus, que é a implementação do seu reino, para que toda a terra veja sua gloria.
3-    Mesmo que o povo sinta a presença do Senhor, quando são sacudidos de um lado para o outro, por estas atividades religiosas, isto não é sinal de aprovação de Deus.
4-    A falta  do rei (governo interno) que pode trazer ao povo, um sistema organizacional, de modo que mostre autoridade por meio da lei do reino (a palavra de Deus) quais são os deveres e direitos de seus cidadãos, faz com que o povo se torne individualista, sem direção e sem destino comum.
5-    O sistema governamental do rei (os cinco ministérios que foram repartidos  por Cristo Ef 4:11) quando colocados em funcionalidade, deve  entre outras coisas, trazer unidade de propósito, e estabelecer uma sinergia entre a maneira de pensar e agir de cada cidadão do reino, visando alcançar  o “telos” da intenção de  Deus, que beneficiará todo o corpo, (Estatura de varão perfeito) Para  reinar na terra.

Estes são apenas alguns princípios que podemos extrair de imediato, do que temos lido no livro dos Juizes. Na verdade este era o ambiente que antecedeu o estabelecimento do primeiro rei em Israel.  Agora vamos olhar para a ascensão de Saul como  rei, e detectar porque ele acabou sendo rejeitado por Deus.  Assim saberemos quais foram estes erros, que mesmo tendo demorado 40 anos, para que Deus levanta-se outro governo (Davi), lhe custou a liderança de Israel.
 
O povo de Israel  pede um rei 

  I Samuel 8:1   Tendo Samuel envelhecido, constituiu seus filhos por juízes sobre Israel.  
8:2   O primogênito chamava-se Joel, e o segundo, Abias; e foram juízes em Berseba.  
8:3   Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram o direito.  
8:4   Então, os anciãos todos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá,  
  8:5   e lhe disseram: Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações.  

Perceba que neste tempo, o povo de Israel já não estava satisfeito, com o tipo de liderança operante (juizes), mesmo porque  os filhos de Samuel, não estavam funcionando bem, como seus substitutos, eles não tinham o mesmo caráter de seu pai, mas ao contrario se tornaram corruptos.  Então os anciãos do povo vinheram  até Samuel e lhes disseram; “queremos um rei ”, mais   este pedido não agradou a Samuel, então ele  ora a Deus para saber sua opinião sobre este assunto.


  I Samuel 8:6   Porém esta palavra não agradou a Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos governe. Então, Samuel orou ao SENHOR. 8:7   Disse o SENHOR a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele.  8:8   Segundo todas as obras que fez desde o dia em que o tirei do Egito até hoje, pois a mim me deixou, e a outros deuses serviu, assim também o faz a ti. 8:9   Agora, pois, atende à sua voz, porém adverte-o solenemente e explica-lhe qual será o direito do rei que houver de reinar sobre ele.

Observe qual foi a resposta de Deus, ele disse para  Samuel que ouvisse  o pedido do povo, contudo o alertou que na verdade o povo estava rejeitando não a ele, mas a Deus. Porque o rei,  o qual o Senhor queria dar para Israel, não era um homem rei (sistema físico de governo), porém era um rei Espiritual (governo interno - Cristo), mas o povo ainda não entendia e nem estava preparado para isto.



É  exatamente o que estamos buscando hoje, governo interno, é Cristo reinando em nós pelo Espírito, para manifestar a gloria do Pai sobre toda a face da terra. Deus já não esta mais satisfeito, (nem nos)  com moveres de lideranças que buscam manifestar o “externo”, grandes templos, grande quantidade de membros, vazios por dentro e enfeitados por fora, grandes festividades.    não é mais a  gravata, o crachá, os diplomas e a quantidade de membros que determinam o sucesso  de uma liderança na igreja perante Deus.   Mas é sim, a graça, a unção, o caráter de Cristo, um estilo de vida em obediência, um reino interno  que o manifeste  cem por cento, é isto o que Deus está requerendo da liderança no tempo de  hoje, que  execute sua vontade cabalmente!


Deus quer homens maduros, que equipe o povo para alcançar a estatura plena em Cristo e impactar o seu meio ambiente. Que entendam o propósito de Deus, é o que estamos precisando. Que sabem que chegou o tempo de trazer pleno cumprimento aos decretos divinos. Que já não estejam interessados em brincar de igreja, de estarem envolvidos em simples atividades religiosas como, campanhas de bênçãos, de prosperidades, de libertações, de jejuns infindáveis, culto-shows  etc. Todas estas coisas só servem para entretenimento do povo, mas não tem eficiência  nenhuma para o seu amadurecimento, Deus precisa de pessoas maduras, de filhos adultos,  não de pessoas como cana (crianças), agitadas pelo vento.

Saul é ungido rei de Israel

I Samuel 9:15   Ora, o SENHOR, um dia antes de Saul chegar, o revelara a Samuel, dizendo:  
  9:16   Amanhã a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por príncipe sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo das mãos dos filisteus; porque atentei para o meu povo, pois o seu clamor chegou a mim.  
9:17   Quando Samuel viu a Saul, o SENHOR lhe disse: Eis o homem de quem eu já te falara. Este dominará sobre o meu povo.  
I Samuel 10:1   Tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Não te ungiu, porventura, o SENHOR por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel?

Então Deus atendeu o pedido do povo, deu-lhe um rei de acordo com o coração deles.  O Senhor conhecia o modo de pensar de seu povo, e lhe antecipou um governante que refletisse exatamente o caráter deles.

Unanimidade do povo em fazer Saul rei


 Então Samuel reuniu todo o povo e lançou sorte sobre as tribos, e a sorte recaiu sobre a tribo de Benjamim. Depois sorteou entre as famílias de Benjamim, e foi escolhido Saul. Repare que Saul estava escondido, isto nos fala de não se ter convicção interna  para operar na responsabilidade presente, mesmo assim o povo quando o viu foi unânime em confirma-lo como rei.  Saul representa um a liderança que é movida por circunstancias externas. Observem que no caso de Saul não houve uma preparação, simplesmente o escolheram e pronto, “ Eis aqui, temos um rei”

I Samuel 10:23   Correram e o tomaram dali. Estando ele no meio do povo, era o mais alto e sobressaía de todo o povo do ombro para cima.   10:24   Então, disse Samuel a todo o povo: Vedes a quem o SENHOR escolheu? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então, todo o povo rompeu em gritos, exclamando: Viva o rei.

I Samuel 11:15   E todo o povo partiu para Gilgal, onde proclamaram Saul seu rei, perante o SENHOR, a cuja presença trouxeram ofertas pacíficas; e Saul muito se alegrou ali com todos os homens de Israel. 


Agora Saul como rei de Israel traz o primeiro livramento ao povo, contra os amonitas, daí então o povo mais uma vez confirma-o como seu rei.  Tudo esta correndo bem até chegarmos ao capitulo 13, que fala  sobre a guerra  de Israel contra os filisteus. Na verdade Saul não encontrou dificuldades em vencer os amonitas, mas agora estes demônios  “filisteus” oferecem mais perigo. Em tempos passados eles haviam derrotado varias vezes a Israel, e os tinham subjugado com  impostos, de forma que eles tinham se acomodado com a situação, até que Deus levanta  um  mover  apostólico chamado sansão. Juizes  13:1-5

Os filisteus representam principados e potestades que incessantemente militam contra a nossa vida, querendo nos impedir de manifestar os desígnios de Deus na terra. Eles  tem a pretensão de nos destruir, porém  não podem faze-lo, mas podem nos tornar escravos de uma mentalidade errada (trevas-ignorância), de doutrinas que  parecem  ser de Deus e não são!  Doutrinas estas que nos tornam cômodos em posições passivas, que nos suprimem entre quatro paredes com medo do mundo exterior. São estes os mesmos que nos fazem compor canções  que expressão, não  a Deus, mas a  nossa irresponsabilidade e covardia  perante os decretos que devíamos executar no tempo presente,  para  a gloria de Deus.

 Ambivalência na liderança de Saul



Agora Saul chega no meio de seu reinado em  Israel. Ele tinha escolhido para si, alguns homens de guerra, no total três mil  homens.  Dois  mil ficou com ele, na região de Betel, e os outros mil estavam com Jônatas em Gibeá de Benjamim, e  o resto do povo despediu para suas casas. Agora preste atenção que este numero de homens é bem inferior ao numero dos filisteus, no verso 13:5

I Samuel 13:5   Reuniram-se os filisteus para pelejar contra Israel: trinta mil carros, e seis mil cavaleiros, e povo em multidão como a areia que está à beira-mar; e subiram e se acamparam em Micmás, ao oriente de Bete-Áven.


No verso 6 e 7 os homens de Israel começaram a olhar a quantidade de filisteus, que tinha se juntado contra eles, então pouco a pouco começaram a se dispersar e  esconder-se aonde podiam.

Agora no verso 8 e 9, está é uma das atitudes  que levou Deus a rejeitar  Saul como rei de Israel.

I Samuel 13:8   Esperou Saul sete dias, segundo o prazo determinado por Samuel; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo se foi espalhando dali.  
13:9   Então, disse Saul: Trazei-me aqui o holocausto e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto.

Ele mal acabou de sacrificar, e Samuel apareceu. Agora repare na desculpa dele a Samuel;

I Samuel 13:11   Samuel perguntou: Que fizeste? Respondeu Saul: Vendo que o povo se ia espalhando daqui, e que tu não vinhas nos dias aprazados, e que os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás,  
13:12   eu disse comigo: Agora, descerão os filisteus contra mim a Gilgal, e ainda não obtive a benevolência do SENHOR; e, forçado pelas circunstâncias, ofereci holocaustos..

É importante compreendermos que a obediência pela metade é considerada por Deus desobediência. Veja que suas desculpas estão baseadas nas circunstancias;


1-     Viu o povo se espalhando (só confia na quantidade e não em Deus, se seus membros não concordarem ele não faz)
2-     Samuel ainda não tinha chegado (não tem perseverança para executar plenamente o mandamento) O mandamento completo era esperar os sete dias e a vinda do profeta, mas ele só obedeceu a metade do decreto
3-     Teve medo do ataque filisteu (não tem tanta convicção de que Deus está com ele)

Isto é uma atitude ambivalente.

Ambivalência;  caráter de quem apresenta dois aspectos ou valores em circunstancias adversas, estado de quem experimenta  ao mesmo tempo sentimentos opostos.
Na verdade Saul estava dizendo a Samuel,  que ele tinha desobedecido ao mandamento de Deus por causa da pressão circunstancial. Mas a resposta de Samuel a isto é;

I Samuel 13:13   Então, disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente em não guardar o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te ordenou; pois teria, agora, o SENHOR confirmado o teu reino sobre Israel para sempre.  
13:14   Já agora não subsistirá o teu reino. O SENHOR buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou. 

Por causa da desobediência, Saul perdeu a liderança de Israel. Na verdade ele ainda ficou como rei por muito tempo 40 anos, mas já  tinha  sido reprovado por Deus.  Esta situação nos faz lembrar do episodio  em que o povo de Israel não quis  entrar na terra que o Senhor tinha prometido. Em apenas dois anos e meio eles conseguiram encher o cálice. Eles tinham entrado em pânico por causa do relatório dos espias (e estes eram lideres do povo), que disseram; eles estão em maior numero, são de estatura elevada e moram em fortalezas. Os  mesmos argumentos  de Saul, circunstancias visíveis X obedecer ao decreto de  Deus.

Deus já não aceita mais uma liderança Saul, uma liderança fraca, que se baseia na quantidade de pessoas que  cercam o seu ministério, que muda seu caráter conforme as circunstancias, que sofre influencia e teme mais o abandono das pessoas do que obedecer ao mandamento de Deus.  Este tipo de liderança já não tem vida para Deus, ela já morreu, só falta se  consumar. Enquanto isso Deus prepara uma liderança que seja melhor do que ele, conforme seu coração.  Jr 3:15

Temos visto em nossas igrejas, lideres que são controlados pelos membros (espírito de Jezabel), que não tem coragem de falar a verdade de Deus para as pessoas, e quando falam é só pela metade, porque se não elas vão se ofender e irão embora com suas ofertas e dízimos para outras igrejas, então seus ministérios corre o risco de acabar, pelo menos é o que eles pensam. Isto é inaceitável para Deus. I Reis 12: 25-33, eles temem mais a perda de suas posições, do que a Deus.

Saul é uma liderança que não sabe discernir o tempo, por isso não possui estratégias eficientes para implementar a vontade de Deus, ao contrario, opera de forma rigorosa sobre o povo, causando perda ao invés de avanço.

Samuel 14:24   Estavam os homens de Israel angustiados naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão antes de anoitecer, para que me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de provar pão
  
Proibições religiosas só geram extremismos da parte do povo.

  I Samuel 14:31   Feriram, porém, aquele dia aos filisteus, desde Micmás até Aijalom. O povo se achava exausto em extremo;  
14:32   e, lançando-se ao despojo, tomaram ovelhas, bois e bezerros, e os mataram no chão, e os comeram com sangue.

A liderança Saul não tem visão para reconhecer as pessoas que lhe são de grande importância, antes se opõem a eles.
I Samuel 14:45   Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jônatas, que efetuou tamanha salvação em Israel? Tal não suceda. Tão certo como vive o SENHOR, não lhe há de cair no chão um só cabelo da cabeça! Pois foi com Deus que fez isso, hoje. Assim, o povo salvou a Jônatas, para que não morresse.


Agora vamos olhar para a  chance que Deus concedeu a Saul, a esta liderança, para que saísse de cena  tendo pelo menos feito algo para Deus, capitulo 15.

Quando o povo de Israel estava em peregrinação do Egito a Canaã, no caminho os Amalequitas atacaram os Israelitas  que estavam na retaguarda,  todos os desfalecidos  que iam por ultimo, que estavam abatidos e afadigados, não temendo a Deus.

  Êxodo 17:14   Então, disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu
17;15E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O SENHOR É Minha Bandeira.  
17:16   E disse: Porquanto o SENHOR jurou, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração

Então este é o quadro, Deus envia Samuel a Saul, que diz para ele;  o Senhor o mandou exterminar os Amalequitas totalmente, por causa do que ele fez a Israel, pondo-se em seu caminho para o atacar. E a ordem é que você mate todos, tanto homens, mulheres, crianças e todos os animais, sem exceções.  Desta forma Saul convocou duzentos e dez mil homens e formou uma emboscada para ameleque.   Porém novamente Saul desobedece a  Deus, não cumprindo o seu mandato. Ele matou todo o povo, deixou vivo o rei (a mentalidade produtiva) e com   medo de  seus homens, permitiu que estes poupassem o melhor dos animais com a intenção de sacrificarem a Deus. Desta vez Deus fala para Samuel;  “Tenho me arrependido de haver estabelecido Saul rei, porquanto deixou de me seguir e não executou minhas palavras”

Agora repare que Samuel ao ouvir isso se entristeceu, e começou a interceder por Saul. Aqui há um principio muito interessante, uma vez que você se rebelou contra a palavra de Deus, não há intercessão  que dê jeito! Tem que haver arrependimento, para poder se salvar, mas perde a autoridade no Espírito. I Samuel 16:14

Então Samuel espera por ele um pouco, depois é avisado que Saul foi para o Carmelo.  Veja que Saul ergueu um monumento em sua própria honra, achando ele que tinha obedecido ao Senhor e, depois disso foi para Gilgal afim de sacrificar o despojo! Isto é uma atitude típica de quem tem certeza de ter cumprido o mandato do Senhor, mas o profeta vem,  então sua confiança se torna  rebelião.   “Então Saul diz a Samuel; eu segui as instruções do Senhor”  Já conhecemos a historia. Agora quero enfatizar alguns princípios  que fizeram com que Deus o rejeitasse totalmente. I Samuel 15:1 - 24  

I-                  Saul teve uma atitude rigorosamente religiosa; vs 15, 21
II-              Não discerniu o tempo da exatidão profética; vs 18
III-           Demonstra  novamente ambivalência, teme mais os  homens do que a Deus; vs  24
A resposta de Samuel a isto é;
I- melhor é obedecer do que sacrificar
II- a rebelião é como pecado de feitiçaria
III-a arrogância é como a idolatria.

Depois desse episodio, Saul ficou totalmente sem direção, isto acontece com quem despreza a unção profética.  No capitulo 16:14, vemos que o Espírito do Senhor se retirou dele e, da parte do Senhor um espírito maligno, começou a atormenta-lo.
Nesse tempo Davi já tinha sido ungido rei, por Samuel, então os oficiais de Saul lhe falaram sobre um homem da família de Jessé que tocava harpa e também era guerreiro, então assim Davi começou a servir Saul.
Depois acontece o desafio de Golias aos Israelitas, mas ninguém é capaz de o  vencer, porém Davi se oferece para lutar contra o filisteu e o vence. Por causa disso Saul começou a invejar Davi e, chega ao extremo de  querer  mata-lo. Davi por sua vez poupa sua vida duas vezes, mesmo assim Saul não se arrepende de sua má conduta.

Enfim chegamos ao capitulo 28, onde os filisteus se preparam para guerrear contra Israel, a essa altura Samuel já tinha morrido, ou seja Saul não tinha mas a direção do profeta, ele quando viu o acampamento do inimigo ficou apavorado, com muito medo. Tempos atrás Saul tinha expulsado os médiuns e os que consultavam os espíritos. Saul por causa do medo que teve dos filisteus consulta a Deus, mas Ele não responde, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profeta.

Veja que isto que aconteceu com Saul, ainda se repete hoje, muitos  lideres por causa de sua desobediência em não querer dar ouvidos a direção profética, (sendo que a maioria das igrejas brasileiras ainda não aceitam o ministério de profeta e apóstolo) estão sem saber o que fazer, por isso começam a entrar em  campanhas intermináveis  para não perder o controle sobre o povo, desta forma começam a gerar multiformes atividades religiosas, que só servem para preencher o tempo. Esta  liderança ainda faz parte do reino, mas já não possuem a freqüência atual do Espírito para se comunicar com Deus, por esta razão eles começam a ressuscitar  moveres mortos no tempo e ainda por cima por meio de um veículo que Deus proibiu (necromancia), isto fala daquilo que já morreu mas que ainda nos parece um espírito familiar em  essência (moveres inoperantes no tempo).

Saul ao invés de reconhecer a Davi rei e profeta  (apóstolo e profeta) como sendo o mover presente de Deus para lhe trazer direção, ele o quer matar, assim também hoje alguns lideres por meio de suas teologias, não reconhecem a restauração dos ministérios de apóstolo e profeta, antes  os matam por suas doutrinas de Jezabel, e ainda fazem para eles sepulcros caiados dizendo; estes ministérios  já não estão em operação hoje, foram só para o começo da igreja!! Afirmam eles como os escribas e fariseus que Cristo repreendeu em Mateus  23:29-31.

A  palavra “médium” é o termo grego nekromantéia, nekrós-cadaver +mantéia-advinhação.

Continua ... 





    

    





  

 TRÊS MOTIVOS PELOS QUAIS DEUS ESTÁ MUDANDO A 

LIDERANÇA DA IGREJA